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Galeria de Arte Celina completa 54 anos de fundação

por Giovanna Araújo

Em dezembro de 2019 a Galeria de Arte Celina, fundada em 1965, completará 54 anos de sua fundação em Juiz de Fora. A galeria foi criada em homenagem a Celina Bracher, artista mineira que falecera no mesmo ano, irmã dos artistas Nívia, Décio, Paulo e Carlos que, com o apoio dos pais, Hermengarda e Waldemar, criaram a galeria de arte que, por cerca de dez anos, funcionou como centro cultural e espaço para exposições, palestras, espetáculos e exibições de filmes. Localizada no segundo andar da Galeria Pio X, na Rua Halfeld, Centro, em um local que fora anteriormente o escritório do pai dos jovens artistas mineiros que, inclusive, criou a logomarca, em ferro fundido da Galeria de arte.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Símbolo da Galeria de Arte Celina (GAC)

Fonte: Blog Dicas de Mudanças

 

A Galeria Celina foi sede de numerosas e diversas atividades artísticas e marcou presença como fomentadora cultural na cidade, entre os anos 1965 e 1974, quando fechou as portas. Em relato publicado no site de notícias G1, o restaurador Marcelo Andrade ressaltou que, segundo números obtidos em relatórios, a galeria chegou a receber 228 exposições de arte, exibir 2354 filmes e foi local onde 168 cursos de teatro, cinema e história da arte foram ministrados.

Carlos Bracher, durante entrevista concedida, em 2011, a Rose Mary Carvalho e Alcione Bracher, destaca a importância e a diversidade artística da galeria no cenário artístico da cidade, pois “é importante dizer é que a galeria começou para ser um movimento de artes plásticas, uma galeria de arte, mas só que imediatamente deixou de ser isso e passou a ser um centro cultural. Porque a gente ali integrava todas as artes. Essa sensação de pluralidade é que deu o grande sentido daquele espaço, daquele centro cultural”.

O resgate à memória de um centro fomentador da arte tão marcante, fundado em 1965, se revela essencial na preservação histórica municipal e na busca e valorização de novos caminhos e processos culturais que se estabelecem na cidade.

 

 

Referências:

 

Acervo resgata história da Galeria de Arte Celina, em Juiz de Fora. Disponível em: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2015/12/acervo-resgata-historia-da-galeria-de-arte-celina-em-juiz-de-fora.html.

 

A história da Galeria de Arte Celina – JF. Disponível em: https://dicasdemudancas.blogspot.com/2011/03/historia-da-galeria-de-arte-celina-jf.html.

Galeria de Arte Celina: um catalisador cultural em Juiz de Fora

por Giovanna Araújo

O segundo andar da Galeria Pio X, Centro de Juiz de Fora, onde funcionou a Galeria de Arte Celina (GAC), é ocupado hoje por estabelecimentos comerciais como salões de beleza e consultórios odontológicos. O espaço mantém as características arquitetônicas do século XX apesar de ter passado por reformas. Com a arte de Dnar Rocha decorando o teto do espaço, o local mistura estéticas de diferentes gerações. A importância cultural da Galeria de Arte Celina ainda ecoa nos dias de hoje. Parte de seu acervo se encontra atualmente no Castelinho dos Bracher, localizado no bairro Granbery.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

-Segundo andar da Galeria Pio X, onde funcionou a GAC.-


Muitos artistas de repercussão nacional integraram espetáculos e shows promovidos pela Galeria, consolidando seu aspecto de difusor cultural na cidade. Em entrevista concedida ao portal de notícias G1, Paulo Bracher se recorda, entretanto, que não foi possível trazer todos os artistas que desejavam, “Glauber Rocha foi convidado para vir aqui, mas ele falou que não pisaria na cidade onde nasceu o golpe militar”.

A Galeria foi também significativo difusor audiovisual, onde mostras de cinema eram realizadas e filmes inéditos no Brasil eram exibidos pouco tempo depois do lançamento. Lá o Centro de Estudos Cinematográficos (CEC), também importante na história cultural de Juiz de Fora, promoveu numerosas atividades, já que utilizava uma das salas da Galeria para exibição de filmes entre 1965 e 1972. No artigo “CEC - Centro de Estudos Cinematográficos: a memória do pioneirismo do cineclube em Juiz de Fora” é destacada a notoriedade do Clube como propagador do cinema em Juiz de Fora. “o CEC exibia diversos filmes, desde os de vanguarda, como os clássicos da Novelle Vague, até filmes mais desconhecidos como os poloneses e tchecos, tidos como comunistas. As fitas eram conseguidas através de empréstimos feitos por embaixadas estrangeiras - principalmente a embaixada americana e a francesa -, a Cinemateca Brasileira e também as Companhias Distribuidoras.”

O caráter transgressor desses espaços culturais foi marcante, espetáculos e filmes censurados foram exibidos em meio à ditadura civil-militar. Paulo Bracher destaca o polêmico espetáculo “Liberdade, Liberdade” de Paulo Autran apresentado em Juiz de Fora pelo CEC.

A memória desse espaço também permanece viva e relevante entre novas gerações da família, Lucas Bracher, filho de Paulo Bracher pensa a Galeria como importante e pioneiro centro cultural. O impacto que a Galeria de Arte Celina em conjunto com o Centro de Estudos Cinematográficos teve na cultura de Juiz de Fora abriu caminhos para diferentes e novos espaços e movimentos culturais.

 

Referências:

Pág 8 em:RIBEIRO, Brênio Peters; ARANTES, Haydêe; Sant’Ana

MUSSE, Christina Ferraz,CEC - Centro de Estudos Cinematográficos: a memória do pioneirismo do cineclube em Juiz de Fora, apresentado no VIII encontro nacional de História da Mídia Unicentro, 2011 representado a Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF

Acervo resgata história da Galeria de Arte Celina, em Juiz de Fora

http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2015/12/acervo-resgata-historia-da-galeria-de-arte-celina-em-juiz-de-fora.html

PEREIRA, Claudia Mattos - GALERIA DE ARTE CELINA: espaço e ideário cultural de uma geração de artistas e intelectuais em Juiz de Fora (1960/1970)

Ninguém se lembrava de Celina

por Giovanna Araújo

No segundo andar da Galeria Pio X ninguém parecia se lembrar de Celina. Paulo disse que trabalhava no lugar há 20 anos, seus olhos brilharam e um largo sorriso se abriu em seu rosto quando eu disse que era estudante de jornalismo e estava pesquisando sobre uma antiga galeria de arte que funcionou ali. Ele estava disposto a ajudar, mas não tinha informações sobre o que eu buscava. Meire, funcionária da administração da Pio X, também foi muito solícita, mas disse até que não haviam registros sobre a existência de uma galeria de arte no local.

O teto em vitrais que formam um mosaico colorido é quase um grito de resistência da arte e de uma estética que carrega alguma subjetividade naquele ambiente de paredes brancas ocupado hoje por diversos consultórios odontológicos. É difícil imaginar que entre as mesmas paredes funcionou a Galeria de Arte Celina, é difícil atribuir aos espaços da cidade, em constante mudança, seus antigos significados, sua memória. Como deve ser o espírito de uma estrutura com ossos de concreto? Imagino que carregue em si marcas, físicas ou não, de todos aqueles que por ali passaram. Em algum lugar estão risadas e choros, e todas as reações provocadas pela arte que transmutava através de diferentes meios e era exposta naquela galeria. Nesse mesmo lugar, onde quer que seja, também estão dores e aflições provocadas por extrações dentárias. É interessante pensar sobre as lembranças de um prédio.

Não tenho intenção de soar saudosista ou de avaliar manifestações artísticas como mais legítimas de serem feitas em detrimento a outras, mas a finalidade econômica que impera em muitos dos novos espaços urbanos e que prevalece sobre outras necessidades sociais e subjetivas me é incômoda. Então até certo ponto, é triste ver a cidade sendo preenchida por lugares de alma mais quieta, onde a subjetividade não tem onde se aconchegar. A Galeria Celina não está presa ao espaço onde existiu porque transbordou pelas janelas, porque não é um lugar, mas não deixa de persistir o laço entre o concreto e o que habitou ali, entre as paredes e os filmes nelas projetados ou o chão e os pés que nele pisaram.

Frustrações e aprendizado

por Giovanna Araújo

Não é fácil o trabalho que chamo aqui, pretensiosamente, de arqueologia antropológica. O que eu tentei fazer de maneira fracassada foi resgatar e construir alguma memória sobre uma galeria de arte que já não existe mais na cidade de Juiz de Fora. Um processo comum no jornalismo, de busca de fontes e informações, foi, para mim, relativamente nova nos estudos da comunicação, muito tímida e de traquejo social pouco desenvolvido, tarefa frustrante. A cada novo contato estabelecido, um ciclo de antecipação, expectativa e, na maioria das vezes, frustração, se desencadeava. Acontece que quase ninguém se lembrava da Galeria de Arte Celina. E os que se lembravam, parentes de Celina e fundadores da Galeria foram difíceis de contatar.

A maioria das pessoas com quem conversava não tinha informações que poderiam me ajudar, mas sabiam da pessoa ideal para isso, infelizmente, a pessoa ideal também não sabia de nada e me indicava outro alguém. Essa busca prometia avanços ao mesmo tempo em que parecia levar a lugar nenhum. Compromissos como esses são corriqueiros no curso de jornalismo, porém, era minha primeira matéria e a cada número de telefone obtido eu me empolgava ao acreditar estar mais perto do fim do que me parecia uma grande investigação. Ao longo dessas tentativas de entrevistas me julguei uma figura um pouco inconveniente, ainda que não fosse, já que minha timidez me impedia, contra a vontade, de insistir demais em interações em que não recebia respostas.

Algumas de minhas tentativas frustradas, que não pareciam levar a resultados significativos, me fizeram refletir sobre a dificuldade que existe no resgate da memória de espaços ou movimentos culturais e artísticos. É um trabalho que deve ser valorizado não apenas por sua complexidade, mas por sua importância e contribuição para a consolidação clara daquilo que já foi, para que se construam possibilidades, hoje e amanhã, com uma gama maior de referências.

Exposição “France eMotion – Le voyage animé” mescla memória e inovação

por Giovanna Araújo

A exposição “France eMotion – Le voyage animé”, inaugurada em março de 2018 em Paris, chegou à UFJF e pode ser visitada até 24 de maio na Reitoria do campus de Juiz de Fora. O trabalho é fruto de uma parceria entre a Pró-reitoria de Cultura da universidade e a Aliança Francesa de Juiz de Fora. Com curadoria de Muriel Enjalran, a colaboração de quatro fotógrafos internacionais (o beninense Ishola Akpo, o brasileiro Edu Monteiro, o americano David Schalliol e a espanhola Lourdes Segade), além de dois designers gráficos;(Julie Stephen Chheng e Thomas Pons), a produção se organiza convergindo diversos olhares sobre a França e uma animação em realidade aumentada.

São apresentados 35 quadros que criam um panorama com fotografias que retratam espaços da França e remetem a imagens da pré-história até os tempos atuais. A interação com as obras é feita a partir de um aplicativo, para smartphones, disponível para Apple Store e Google Play. Com esse App, ao direcionar a câmera do aparelho, para alguma fotografia, uma personagem pode ser vista na tela, interagindo e se movimentando pelas obras.

 

 

Interação entre o personagem gráfico e fotografias.

Imagem de divulgação do app France eMotion

 

A curadora, Muriel Enjalran, chama a atenção para o fato da exposição se dividir em quatro grandes capítulos: “De um arco a outro”, que retrata a admiração pela permanência e a evolução de uma forma arquitetônica simples como o arco; “Ô saisons Ô châteaux’, em que se estabelece a nostalgia de uma história muito rica, onde castelos e cidades fortificadas guardam os vestígios; “O imaginário dos museus”, que denota surpresa frente à variedade dos locais onde a arte é exposta: palácios, hotéis particulares, antigos locais industriais e construções vanguardistas; “Metamorfoses”, que elabora a fascinação por lugares onde a magia é relevada pela arte das fotografias, que os coloca em cena de forma original.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Na Reitoria, muitos visitantes demostraram interesse pela exposição. Julia, Paula e Edson afirmaram que acharam a exposição muito interessante, com fotos lindas e a iniciativa muito criativa da utilização do aplicativo para que se possibilitasse a interação entre as imagens e a personagem virtual.

O projeto foi desenvolvido pela Atout France, uma agência de desenvolvimento turístico da França, em colaboração com o Institut Français. Segundo o site da Atout, até 2020 a exposição terá passado por Espanha, Itália, Alemanha, Brasil, Estados Unidos e Benin.

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Dica de exposição para o Especial de Cultura da Rádio Facom

por Giovanna Araújo

Exposição Bronx Blues - Resenha de Giovanna Araújo
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Acessibilidade

Técnica: Vinheta arte e cultura-12”

 

Apresentadora: Olá ouvintes, está no ar o Especial de Cultura da Rádio Facom, sobre produções culturais da cidade. A dica de hoje é da estudante de jornalismo cultural Giovanna Araújo, que vai falar sobre galerias de arte. Oi Giovanna.

 

Repórter: Oi ouvintes, minha dica é a visita à exposição Bronx Blues, no Shopping Jardim Norte, com obras do artista Alberto Serrano, conhecido como Tito. Nascido e criado em Nova York, no Bronx, mora no Brasil desde 2001 e mudou para Juiz de Fora em 2016. Em seu trabalho une grafite e quadrinhos. Na exposição traz 6 telas, a maioria inédita, em técnica mista, mesclando tinta acrílica, markers e tinta spray.
Na exposição Bronx Blues, o artista retrata uma memória afetiva de sua infância no distrito da periferia de Nova York nos anos 80. Porque aqui o blues assume significado de tristeza e melancolia. 
Nas telas, um menino é o personagem principal, que em sua vulnerabilidade interage com os espaços do sul de um Bronx destruído pelas chamas de incêndios que ocorreram entre os anos 70 e 80. Esses incêndios eram muitas vezes provocados pelos próprios donos de prédios desvalorizados no mercado imobiliário que buscavam o dinheiro do seguro. O que teve como consequência um empobrecimento maior do espaço. O local também foi berço do hip hop.

 

Apresentadora: Giovanna, porque você recomenda essa exposição?

 

Repórter: Eu acho que a exposição é muito interessante porque nas obras estão também marcados os interesses do menino que foi Tito, por meio de elementos nas pinturas nota-se o gosto pelo basquete, grafite e pelos quadrinhos. Segundo o artista: essas telas falam de sentir falta de casa e não poder voltar pra casa. Representam seu olhar sobre partes do seu passado e a visão de uma criança sobre desafios e dificuldades.


São obras excelentes, mas no 2° andar do shopping Jardim Norte, onde as obras estão expostas não existe destaque, elas se encontram atrás de uma vitrine, quase escondidas e isso piora a experiência de quem observa, mas ainda assim é uma exposição bastante interessante em sua estética e também contexto e portanto recomendo a visita.


A exposição fica em cartaz de 22 de abril até 31 de maio, de segunda a sábado, de dez da manhã às dez da noite. E domingo de uma da tarde às nove da noite, no shopping Jardim Norte na Avenida Brasil, no bairro Mariano Procópio.

Giovanna Araújo para Rádio Facom.

 

Apresentadora: Muito obrigada Giovanna Araújo. O especial de cultura da Rádio Facom fica por aqui. Até a próxima dica.

 

Técnica: Vinheta 103,9 FM - 5”

Minimundos e Antimagem no MAMM

por Giovanna Araújo

Durante a décima sétima semana nacional dos museus que ocorreu de 13 a 19 de maio, o Museu de Arte Murilo Mendes (MAMM) Exibiu as exposições “Minimundos”, com obras de Ronald Polito e “Antimagem” com quadros de Eduardo Borges e Gilton Monteiro.

A mostra “Antimagem” ocupou a galeria Retratos-Relâmpago do Museu de Arte Murilo Mendes, Eduardo Borges e GIlton Monteiro Jr. trazem em conjunto 23 obras em técnicas diversas.

Eduardo apresenta quadros com interferências sobre fotografias antigas de pessoas com as quais não possui vínculo afetivo algum, representações de pedras realistas estão presentes na frente dos rostos dos personagens das fotografias. Segundo a curadoria do museu “Enquanto refugos de nossa imagerie social essas fotografias nada versam sobre uma história ou memória, e por isso elas estariam próximas do tipo de uso por assim dizer ‘ready-made’ e abstrato. O tratamento atribuído aos trabalhos reitera esse aspecto impessoal e desafetado."

Gilton Monteiro traz oito pinturas realizadas com materiais como tinta acrílica, PVA, esmalte sintético e óleo, que possuem caráter ainda mais figurativo e destacado de alguma conexão com o imaginário do que é concreto. A abstração se dá por meio de cores e texturas e o autor destaca o caráter provisório de suas obras. Sobre inspirações, afirma ainda que “É difícil falar em referências, mas Jasper Johns é um artista central na minha reflexão”.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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                               Obra de Eduardo Borges. Divulgação                                                                        Casal observa pintura de Gilton Monteiro Jr.


 

Para a curadoria os artistas se unem em suas abstrações, pois suas obras “Se tratam de dois tipos distintos de confrontos com a linguagem pictórica, e que se querem abstratas por jogarem com as forças estruturantes da realidade, ou melhor, da atualidade. Esses trabalhos manifestam uma confiança na eficácia da pintura em pensar uma sociedade de intenso e disparatado consumo imagético. ”

A exposição “Minimundos” ocupou a galeria Poliedro e trouxe 61 obras de Ronald Polito, são trabalhos diversos: aquarelas, desenhos, objetos e colagem. São 30 objetos constituídos de materiais como grafite e lápis e 31 trabalhos em técnica mista. O inovador uso do grafite como material na produção dos objetos revela o nível de detalhamento e atenção do artista. Sobre as produções em 2D, para Jardel Dias Cavalcanti, Professor de História da Arte e Crítica de Arte, “Os desenhos seguem um caminho de traçados de formas regulares, recorrentes e ritmadas. As cores modulam esses elementos formais, que são os principais agenciadores das figuras que se precipitam sobre o papel, ora numa explosão de formas, ora em sua implosão. O grafismo de várias dessas criações de Ronald Polito remete muitas vezes ao puro prazer da forma e de sua vida própria, constituída de cor, linha e textura. Uma espécie de ‘escrita pictórica’”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Obras de Ronald Polito em grafite


 

A mostra contou com uma roda de conversa aberta ao público realizada no dia 17/05 com os artistas Ronald Polito e Gilton Monteiro. Ambos trouxeram maior contexto sobre a produção de suas obras e responderam à perguntas dos que estavam presentes. Com menos de dez pessoas, a roda de conversa tinha clima de bate-papo, aconchegante e inimista. Os que estavam ali presentes se demonstraram interessados ao observar artistas que apresentam obras de estética distinta convergir opiniões acerca da história da arte e outros interesses em comum.

Ronald Polito contou sobre o período em que viveu no Japão, trabalhando como professor universitário, e destacou a influência que o intenso contato com a arte japonesa teve sobre sua percepção da cultura local. Gilton Monteiro falou sobre sua trajetória como crítico de arte e artista, elaborou também sobre os processos criativos na produção de seus quadros. Segundo ele, as obras ali expostas não estavam terminadas, e em exposições anteriores eram diferentes, são “trabalhos em algum sentido provisórios, poiesis viva, procuro desenvolver uma reflexão constante sobre isso”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ronald Polito e Gilton Monteiro Jr. na roda de conversa no MAMM


 

Flavio Oliveira, estudante de Relações Internacionais, relata a experiência de visitação às exposições do MAMM como muito positiva. “A riqueza e diversidade de formas das obras é muito interessante, gostei de ver pinturas, esculturas e objetos produzidos com técnicas diferentes no mesmo lugar. Os quadros do Eduardo Borges foram os que mais gostei, mas as obras no geral me agradaram muito”.

casal observa pintura de gilton monteiro
obras de ronald 2.png
obras de ronald polito em grafite.png
ronald polito e gilton na roda.jpg

© 2019 por Carla Baldutti. Jornalismo Cultural UFJF 2019 -1. Orgulhosamente criado com Wix.com

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